terça-feira, 14 de outubro de 2008

Informática, Educação e suas perspectivas de uso

Atualmente, vivemos em um mundo onde impera a tecnologia. a cada dia, somos cercados por novidades nos mais diversos ambientes que precisamos freqüentar: bancos,lojas, repartições públicas, aeroportos etc. Observando essas mudanças, percebemos que estamos diante de uma verdadeira revolução no mundo da interação e informação - a informatização.
Essa mudança atingiu todos os campos, inclusive o da educação. Para ela se criaram outras ferramentas de ensino -aprendizagem, haja vista que as crianças de hoje já nascem imbuídas no mundo tecnológico em que vivemos.
Não é de agora que a educação vem mostrando um novo paradigma educacional. A informática nela se faz presente como uma forma de facilitar o aprendizado e atrair o interesse dos alunos, pois já está provado que aprendemos mais sendo produtores, praticantes, do que mero expectadores.
A informática transformou-se num vasto instrumento educacional com inúmeras formas de exploração no âmbito escolar. O objetivo da educação é formar cidadãos, instruindo-os com conhecimento para, posteriormente, inseri-los no mundo e,sendo a informática uma grande divulgadora de saber, por que não uni-los? Essa é a proposta, a idéia, uni-las. verdadeiro "golpe de mestre", afinal ela pode ser usada em todas as áreas do saber de forma que o aluno compreenda, sistematize e amplie o conteúdo das diversas disciplinas das mais variadas formas: jogos, e-mail, blog, pesquisas - apenas algumas estratégias de ensino que podem ser usadas para atrair o interesse dos discentes.
Diante do exposto, podemos afirmar que a informática já é uma parte, um membro de um corpo chamado educação, que melhor fluirá quando for um todo harmonioso. Entretanto, deve-se ressaltar que nada disso será completo se não houver, verdadeiramente,uma política pública que invista na alfabetização digital, para que, no futuro, os cidadãos formados pela escola façam parte de um mundo digital e não se sintam fora dele.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A tal da carência...


A vida parece ficar mais leve e colorida quando temos o apoio de alguém do nosso lado. Amar e se sentir amado ajuda em nossos trabalhos, melhora nossa qualidade de vida e nossos relacionamentos. Sentir-se amado parece ser a fórmula para resolver nossos problemas; contudo, na contramão da nossa vida poderá surgir a falta desse amor: a carência!

Infelizmente, muitos de nós já sofremos, temos sofrido ou ainda sofreremos os efeitos malévolos desse sentimento. Quem já não presenciou histórias de alguém que – por estar vivendo um período de carência – buscou suprir o amor que não consegue encontrar em si mesmo? Em muitas ocasiões, relacionamentos assim se iniciaram numa noite em que – cansada de estar sozinha, a pessoa sai literalmente à caça de alguém. Animada com a ajuda de algumas doses de bebida alcoólica e com os estímulos de alguns “amigos”, ela se atira nos braços daquele cujas verdadeiras intenções poderiam ser questionadas. Não desejando terminar a noite sozinha, inicia-se ali um relacionamento que poderá durar apenas alguns dias; quem sabe alguns meses ou até a alvorada do dia…

O que todos nós procuramos é um relacionamento estável, que nos propicie segurança, amor recíproco e cumplicidade, os quais, juntos, trazem luz para nossas vidas. A pessoa, que desejamos encontrar, certamente não é aquela que nos rouba um beijo ou que tenta preencher o vazio de nossas carências com um prazer efêmero, o qual somente vai aumentar ainda mais o sentimento de dependência.

Em alguns relacionamentos, o carente vive como se quisesse comprar a companhia do outro, colocando-o num pedestal e fazendo dele o “sol” da sua vida…. Doa-se inteiramente a este, abrindo mão de sua própria vida apenas para viver em função da pessoa que julga poder suprir suas necessidades. Família, amigos, trabalho, estudo e outras atividades vêm em segundo plano, simplesmente para se ter mais tempo dedicado à pessoa que acredita ser “a ajuda adequada”. Ainda que perceba no “namorado” algum comportamento desagradável, falta-lhe coragem para exigir a mudança de alguns hábitos, satisfazendo-se com a frieza da indiferença.

A baixa auto-estima o ilude, fazendo-o acreditar que pior seria se não tivesse a companhia do outro. Acredita que quanto mais fizer pelo companheiro, tanto mais poderá se sentir amado. No começo, a pessoa – que é objeto da carência – pode até gostar dos carinhos, mimos e tempo dispensados a ela, mas logo se cansará, perdendo o interesse pelo relacionamento. E na tentativa de conseguir escapar dos tentáculos sufocantes de alguém assim começará a maltratar aquele que acabou se anulando.

Com medo de não ter a companhia do outro, a pessoa carente, muitas vezes, se sujeita ao menosprezo e até aos maus-tratos do companheiro. Faltando-lhe coragem para romper com a dependência dispõe-se ao outro até que este se canse e tome a iniciativa de abandonar a relação, a qual jamais deveria ter acontecido sob os efeitos de um coquetel de emoções desordenadas.

Para se evitar cair nas teias da carência é importante ter clareza dos objetivos que almejamos e buscamos viver. Somente dessa forma poderemos dar início à conquista de um relacionamento seguro e sadio. A pessoa – com quem buscamos partilhar nossas vidas – precisa manifestar maturidade e disposição para manter um relacionamento estável – no qual cresçamos juntos. E isso certamente não encontraremos num encontro casual e sem compromisso de uma noite.

Não podemos esquecer que num relacionamento vivemos numa via de mão dupla, ou seja, se podemos nos doar ao parceiro com gestos de carinho e atenção, procurando melhorar a saúde do relacionamento, a recíproca tem de ser verdadeira. Se faltar alguns desses valores em nossos relacionamentos, precisamos nos questionar se não estamos vivendo também às margens de nossa própria carência.

Deus abençoe, um abraço

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Elogio, um remédio que cura


Muitas vezes, salta aos nossos olhos apenas os defeitos de quem está ao nosso lado, mas, raramente, tecemos algum comentário sobre suas qualidades.
As críticas - especialmente quando falta o bom senso nas palavras - tendem a criar uma barreira entre o casal. E a pessoa, por medo de ser novamente repreendida em seus atos, sente-se inferiorizada e, conseqüentemente, mais insegura, até mesmo diante daquele que poderia ser o seu apoio.

Em nossos relacionamentos, muitas promessas de mudanças de comportamento, certamente, já tenham sido feitas, mas, infelizmente, poucas vezes cumpridas. Fazer uma série de cobranças a respeito daquilo que o outro não conseguiu, por via de regra, acaba se transformando em discussões que, raramente, poderão trazer algum resultado, exceto dores de cabeça e estresse.
Ofuscada pelas decepções, a pessoa criticada se sente a menor das criaturas e incapaz perante o outro. Definir novas estratégias para restabelecer a vontade em continuar com aquilo que lhe era um desafio, torna-se pesado demais…

Conseqüentemente, a decepção e toda uma carga de maus sentimentos parecem lançar por terra aqueles esforços investidos no compromisso. Assim como as más palavras destroem um caráter e corrompem as sementes das virtudes; as palavras cheias de benevolência aumentam nossa auto-estima, robustece nossa autoconfiança e, de maneira especial, fortalecem nossos vínculos muito mais do que bens ou presentes poderiam fazer.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Semelhança com os pais influencia na escolha do parceiro, diz estudo


A semelhança física e a personalidade dos pais influi na escolha do parceiro a longo prazo, conforme afirmou Sigmund Freud com sua teoria sobre o complexo de Édipo e como confirma agora um grupo de pesquisadores da Universidade de Pécs, no sul da Hungria.

A explicação foi dada à Agência Efe por Tamás Bereczkei, diretor do Departamento de Psicologia Geral e Evolucionista da universidade, que comandou a pesquisa.

O grupo de cientistas começou a estudar o conteúdo dos ditados populares que afirmam que "semelhante atrai semelhante" e "os opostos se atraem".

Aparentemente, nos últimos 20 anos, o primeiro destes provérbios parece ter se imposto, segundo o psicólogo, que acrescentou que há "muitos dados que comprovam que os casais são formados por pessoas que se parecem em vários aspectos".

Posteriormente, os pesquisadores começaram a questionar "por que isso ocorre", o que motiva as pessoas na hora de escolher seu parceiro.

Bereczkei explicou que o complexo de Édipo é um grande paradigma para a Psicologia: Trata-se de uma criança que estabelece uma relação quase sexual com a mãe e rivaliza com o pai pelo amor materno.

Freud propôs, sem elaborar uma teoria, que isso faz com que o homem escolha suas parceiras, acrescentou o acadêmico.

"Desta forma, nos propusemos a comprovar esta teoria com métodos científicos. Após coletar fotografias, fizemos teste nos quais era preciso escolher rostos semelhantes", explicou o pesquisador.

Os participantes do estudo, que ignoravam que as fotos eram de parentes e casais, foram, em grande medida, capazes de ver através das imagens e vincular os casais com os respectivos sogros.

A novidade está em que os pesquisadores utilizaram as técnicas mais modernas e, com a ajuda de um software especial e fotografias profissionais, com parâmetros bem definidos, puderam ter "resultados muito exatos".

"Nestas fotos, medimos todos os parâmetros, ou seja o comprimento do nariz, a largura da boca, entre muitos outros, e definimos desta maneira 14 'proporções faciais' diferentes como, por exemplo, as que existem entre a largura do rosto e o nariz", afirmou Bereczkei.

Tudo isto parece ressaltar a validade do fenômeno conhecido como "marca sexual", ou seja, que na infância os indivíduos "gravam" os traços dos pais e, posteriormente, durante a busca, projetam este modelo sobre o parceiro potencial.

"Ou seja, que escolhemos também influenciados pelas analogias", disse o cientista.

Outro resultado destas experiências é que todo este processo depende também da educação: quanto mais profunda era a relação entre filhos e pais, mais se manifestava esta influência da semelhança com os progenitores na escolha do companheiro.

"O interessante é que, independentemente da genética, o experimento deu os mesmos resultados com os padrastos", acrescentou o psicólogo.

Isto não significa que, por exemplo, um homem influenciado pela imagem da mãe considere mais bonitas as mulheres que se assemelham a ela.

"A semelhança é só um fator, trata-se de um processo complexo, no qual, segundo outra pesquisa que estamos realizando, a beleza é mais forte que a semelhança. Também temos que considerar a inteligência, o aspecto físico, a personalidade...", disse.

É importante que os experimentos tenham sido realizados sob condições controladas, mas a escolha de um parceiro é um processo muito mais complexo, ressaltou Bereczkei.

Por outro lado, o investigador antecipou que, embora ainda não tenha os resultados exatos, "já podemos afirmar que este modelo não só funciona com as semelhanças no aspecto, mas também no que se refere às características da personalidade".

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Confira os segredos para ser feliz no amor



Ter um relacionamento onde tudo é perfeito é praticamente impossível. Sempre existirão brigas e conflitos, mesmo assim muitas mulheres se sentem realizadas e felizes dentro de uma relação. Qual é o segredo? De acordo com alguns depoimentos, cumplicidade, paciência e flexibilidade são as chaves para o sucesso no amor.
"O relacionamento a dois é o mais difícil, por isso é importante a cumplicidade e saber que, às vezes, a saída de um problema pode ir de encontro com a opinião individual", esclarece a psicóloga Suzi Farão.

Para a profissional, uma forma de amenizar os conflitos é ter um parceiro que possui objetivos iguais aos seus. "É difícil ter as mesmas idéias, mas o objetivo deve ser semelhante para que o casal cresça junto", explica.

Suzi ressalta que é muito importante pensar antes de falar algo que possa magoar o outro. Por isso, o melhor mesmo em uma briga é primeiro saber ouvir. "Aquele que grita mais é o que menos tem razão", afirma. E, além do mais, como a psicóloga define, "briga é perda de tempo e energia".

Brigas não fazem parte do relacionamento da professora Alessandra Tomaz de Aquino, 24 anos. Ela diz que o namorado até tenta brigar com ela, mas não consegue. "Alguém no relacionamento tem que ser o mediador, tem que ter paciência", diz. E esse é o papel de Alessandra. "Temos uma relação tranqüila. Não abri mão de nada, pois ele não limita a minha vida para que eu não faça o mesmo com ele", explica.

Outro segredo que pode ajudar na satisfação de uma vida a dois é não projetar no parceiro as suas insatisfações. "É muito comum a pessoa achar que o outro é o responsável pelos seus fracassos", conta Suzi. De acordo com a profissional, é preciso encontrar os pontos em comum para sair de conflitos inevitáveis.

Há ainda outra forma de evitar desilusões: ser você mesma. "Homens e mulheres são humanos com desejos, sonhos, medos. E para enfrentar os medos e conquistar os desejos nada melhor que ser quem você é, assumindo seus sentimentos, sem precisar representar papéis nem sempre compatíveis com aquilo que realmente acredita ser", define a psicóloga Sueli Castillo.

Sueli Castillo - psicóloga
Email: suelicastillo@terra.com.br

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Viver é muito bom!!